A realidade cruel do trabalhador brasileiro que chega a 100 horas semanais! Estamos vivendo ou sobrevivendo? Está valendo a pena para quem?
Começo este artigo citando a CLT no seu artigo 442: “Contrato individual de trabalho É O ACORDO tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego”.
A CLT diz de forma clara que o contrato de trabalho é fruto de um acordo, acordo só pode ser entre ambas as partes, a saber, empregador e empregado. Qual foi a última vez que você negociou seu contrato de trabalho? Situação difícil em nosso país, onde os contratos nos são “empurrados”, temos processos seletivos em que só se responde qual será o salário no final do processo e para o vencedor. Como vamos negociar com uma terceirizada? Ela só está ali para “escolher” o melhor, não tem acesso a nenhuma outra informação.
Artigo 442-A: “Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade”
Por quantas vezes nós vemos exigências de experiência superiores a um ano? Está é outra infração cometida pelas RH’s da vida.
Após esse processo todo você vai descobrir a carga horária de 08 horas por dia se acrescentarmos a 01 hora de almoço, as 04 horas que perdemos no trânsito e as 02 horas extras a qual “concordamos” em fazer, chegamos a 15 horas por dia sendo gastas em prol da sagrada labuta. 15 horas correspondem a mais de 62% de um dia, se acumularmos para semana chegamos a quase 100 horas por semana, o que corresponde a 60% de toda a semana, isso mesmo, eu e você estamos ocupados 60% de nossa semana trabalhando!
E faço a pergunta, por quanto? Como estão os salários e benefícios? Ambiente de trabalho e possibilidades de desenvolvimento? Nossos chefes tem tempo para nos ouvirem?
Infelizmente uma parte deles acredita que trabalhamos pouco...
Quantos brasileiros estão sobrevivendo hoje com um salário mínimo ou dois, não faz tanta diferença, por 60% de seu tempo?
Se a essas 15 horas acrescentarmos o período em que dormimos, chegamos a 22 horas de um dia de 24 horas, ou seja, temos 2 horas por dia de lazer, para estudar, conhecer nossos filhos e esposas e esposos. Quem foi que disse que a escravidão acabou? Hoje a escravidão não é mais racial é social, somos escravos de nossa condição social.
Ainda chegamos no trabalho com câmeras de segurança em nossas faces, internet bloqueada e monitorizada, revista de bolsas, ponto eletrônico ávido por denunciar segundos de atrasos, pois nos mandam bater antes para não contar horas extras, quando não nos enganam com o banco de horas. Metas, desafios e a famigerada pressão, estamos fazendo o trabalho de 2 ou 3, ainda inventaram um nome bonito para isso, reengenharia.
Como escapar disso tudo e viver? Sinceramente não sei, é questão de sorte de entrar numa empresa justa, traduzindo, o famoso QI (quem indica). O que podemos fazer é viver dignamente e não aceitar estes absurdos, enfrentar com bom senso e não esquecer que nada é mais valioso que o nosso tempo, pois ele é a nossa vida e não volta.
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/por-quanto-voce-esta-vendendo-mais-de-60-do-seu-dia/70333/
segunda-feira, 29 de abril de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
Turma Gestão - Sábado 09-12 - Notas Teste de Contabilidade
Boa tarde pessoal, logo abaixo está o link com a tabela com as notas da turma de sábado 09-12 de gestão empresarial, módulo contabilidade (o teste estava valendo 40 pontos). Só clicar e baixar.
Abraços
Notas - Teste Contabilidade
Abraços
Notas - Teste Contabilidade
terça-feira, 16 de abril de 2013
Novos Vídeos e Exercícios
Olá pessoal, em nossa página de Filmes e Vídeos, já estão disponíveis as duas palestras do Daniel Godri e na página de Gestão Empresarial está disponível o Exercício que fizemos de Livro Diário, Razonete e Balancete de Verificação. Se houver algum erro aviso, pois estou postando antes de corrigir.
Abraços
Abraços
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Links Reupados
Olá pessoal, os links dos slides de Assistente Administrativo estão online.
Caso encontrem outros é só avisar.
Caso encontrem outros é só avisar.
Novo Artigo - Absenteísmo: isso tem cura, doutor?
Uma vez, participei de um processo seletivo onde me fizeram a pergunta de como resolver o absenteísmo. Pensei por um instante e respondi, resolveria com uma gestão de RH honesta e decente. A entrevistadora ficou me olhando e retrucou, defina honesta e decente. Então disse que defino como honesta e decente uma gestão que paga salários compatíveis com as funções, um pacote, mínimo pelo menos, de benefícios e jamais prometer absurdos ou falsas esperanças de promoções ou aumentos e principalmente tratar a todos com dignidade.
Seria uma boa né? Mas o que acontece de verdade nas empresas?
Acredito que aconteçam diversos fatores, onde selecionei 2 deles, mas antes de falarmos deles vamos ver o que é absenteísmo.
No Aurélio temos: “s.m. Falta de assiduidade à escola, ao trabalho ou a qualquer lugar a que estão ligados deveres e interesses próprios. / Sistema de exploração agrícola em que um intermediário se interpõe entre o proprietário ausente e o cultivador”.
No guiarh.com.br: “Do francês absentéisme, derivado do inglês absenteeism, de absentee, ou pessoa que falta ao trabalho, à escola etc. Que vive ou está, via de regra, ausente”.
Numa escola por exemplo, podemos dizer que o que gera o absenteísmo seria o desinteresse nas aulas, ou professores ruins e um aluno pouco interessado, e no trabalho? Poderíamos concluir o mesmo adaptando o professor no gestor, as aulas no ambiente corporativo e o aluno ao colaborador? É claro que sim!
Temos que ter muito cuidado ao olhar o problema, pois podemos apenas atacar os sintomas sem “curar” o problema. Infelizmente existem muitos gestores míopes que não conseguem perceber que são os verdadeiros causadores da insatisfação, exemplos não faltam, temos salários baixos, promoções sem aumento de salário, dupla função, horas extras obrigatórias e muitas outras situações que somos expostos no nosso cotidiano, como se manter motivado nessa situação? Começamos a faltar ou chegar atrasado, não trabalhamos no nosso máximo e começamos a procurar outros empregos, temos aí um clássico abandono do barco.
Mas também encontramos colaboradores indecisos ou digamos preguiçosos que nunca estão satisfeitos, exigem absurdos sem ter um desempenho adequado a fazer jus a exigência. Por isso os gestores precisam ter os olhos e ouvidos bem atentos para identificar o problema. Se está na empresa, vamos ver com a chefia o que pode ser melhorado a curto e a longo prazos, quando é no colaborador vamos motivá-lo ou orientá-lo, será que isso mesmo o que ele quer? Está na função adequada/desejada? Ou realmente ele não está muito a fim de colaborar? Nesse caso não temos muitas escolhas.
Enfim, vamos ter cuidado para não nos supervalorizarmos e olhar com clareza e objetividade o lugar que trabalhamos para não abandonarmos o barco quando mais precisarem de nós.
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