quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Colaboradores? Funcionários? Chão de Fábrica? Ou... Peças Descartáveis?


Como as pessoas devem se valorizar no emprego e entender que a frase “Pagando bem que mal tem” não é bem verdade.

Lembro-me que um tempo atrás, eu tinha um pensamento de que deveríamos obedecer seriamente nossos “patrões”, mas com o tempo passando, fui entendendo que essa obediência na verdade deveria se chamar lealdade e esta lealdade deveria ser recíproca.

É comum encontrarmos pessoas que narram situações vexatórias e humilhantes em seus empregos por terem uma chefia autoritária, severa. Todos nós sabemos que existem estilos de liderança, como a democrática e autocrática, mas quero dizer que hoje em dia estas duas definições estão um pouco defasadas. Estamos vivendo numa era do equilíbrio, equilíbrio em todas as áreas de nossas vidas, pessoais ou profissionais, principalmente no sentido psicológico.

Infelizmente, em alguns casos, somos levados ao extremo e perdemos as “estribeiras”, opção que condeno e não indico para nenhuma situação. Mas o que quero dizer aqui neste artigo é que devemos nos controlar e sermos mais equilibrados, menos tudo ou nada, ou só querer ganhar, perder de vez em quando é bom nos traz de volta ao eixo. Quero dizer que temos que nos valorizar, isso mesmo, nos dar valor e alto!

Tudo começa ao buscar um emprego, se você não se vê numa determinada função não a busque, mesmo que você esteja passando por problemas financeiros, aceitar tudo em nome do financeiro não nos faz bem. Quando aceitamos uma situação assim, nós nos desmotivamos pouco a pouco, pondo desculpas em tudo e em todos e esquecemos que aceitamos uma função abaixo de nossa formação ou experiência profissional. Procure funções compatíveis com você, acima de tudo, funções que te façam bem.

O lado salarial é muito importante também, se o salário é baixo, pense nos benefícios, se eles não existirem não aceite, principalmente se você já se acostumou há um determinado padrão de vida, estipule um limite, ou melhor, uma faixa salarial que você mantenha o mínimo de seu padrão anterior pelo menos.

Outro aspecto são as oportunidades que esta organização poderá te trazer promoções, treinamentos ou viagens são muito importantes para nossas carreiras, aprender novas funções e adquirir uma visão generalista (não confunda com genérico), ampla de toda uma organização é muito gratificante e proporcionador de oportunidades.

Não pense no seu bolso ao aceitar um emprego, pense em você. É natural pensarmos no imediato pois Maslow aponta como primeira necessidade do homem o comer e o vestir, mas devemos pensar em nossa carreira, pois ter várias mini experiências num currículo não ajuda muito e ficar dizendo que saiu do emprego anterior porque o ciclo terminou também não faz muita diferença.

Somos muito mais felizes quando fazemos o que gostamos e nos traz prazer, o lado financeiro não é o mais importante, sabemos que a motivação financeira é a que possui a menor duração. Seja feliz no trabalho, trabalho não é castigo, trabalho é estar vivo!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Artigo em Administradores.com.br

http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/o-problema-nos-processos-seletivos/68302/